Marco Antônio Campos de Paiva, coordenador do curso de Análise de Sistema da Universo, afirma que mau uso da tecnologia é porta de entrada para vírus e compromete o desempenho das pessoas em uma empresa
O uso indevido da internet no ambiente de trabalho é uma realidade combatida pelas empresas e pode levar à demissão do trabalhador. Programas de conversa on-line, como o skype e facebook, acessos a sites com conteúdo de lazer e até pornográficos são os exemplos mais citados pelas corporações como instrumentos que distraem os funcionários e comprometem a produtividade. Dados da Gartner Group, empresa de pesquisa de opinião, aponta que, em média, um terço do tempo gasto on-line na internet nada tem a ver com trabalho.
O uso indevido da internet durante o expediente custa às corporações norte-americanas mais de US$ 85 bilhões anuais em perda de produtividade. Cerca de 80% das companhias entrevistadas informaram que os empregados haviam abusado dos privilégios de acesso de seu computador à internet, para download de pornografia ou software pirata.
Outra questão preocupante é a troca de conteúdo indevido no ambiente de trabalho. Dependendo do teor da mensagem ou e-mail, o trabalhador pode ser demitido. Depois que uma conversa pela internet entre funcionários do Judiciário paulista foi adulterada e publicada nas páginas do Diário Oficial do Estado, ficou claro que todo cuidado é pouco na hora de trocar mensagens por e-mail, skype e facebook no local de trabalho. E não adianta reclamar, pois na maioria dos casos a lei brasileira dá ao empregador o direito de monitorar as mensagens eletrônicas de seus funcionários. Algumas empresas têm regras claras sobre o assunto. Mesmo assim, é comum os funcionários encontrarem maneiras de burlar as regras estabelecidas, contando, inclusive, com a “ajuda” de colegas que fazem o papel de hackers.
Para o professor e coordenador do curso de análise de sistemas da Universidade Salgado Oliveira (Universo), Marco Antônio Campos de Paiva, a internet é uma excelente ferramenta de trabalho, se bem utilizada. Caso contrário, alerta o professor, ela pode ser muito vulnerável dentro das empresas. “O hábito de baixar músicas e fazer pesquisas em sites pouco seguros são portas de entrada para vírus que comprometem o desempenho da tecnologia de informação nas empresas”, avalia Marco Antônio.
Filtro – Conhecedor do mercado goiano, ele afirma que um número expressivo de empresas locais usam filtros em sites de busca, como o Google, que bloqueiam uma série de acessos. As páginas com conteúdo pornográfico são as mais bloqueadas. O professor garante que as corporações tomam medidas cada vez mais proibitivas, impossibilitando completamente o uso de programas de bate-papo. Marco Antônio defende que, se não for assim, de uma forma geral, os funcionários tendem a gastar uma parte significativa do expediente navegando pela internet.
Como educador, ele afirma ser fundamental a formação ética dos futuros profissionais em tecnologia da informação. “Gradativamente, isso contribuirá para um maior esclarecimento sobre a importância em utilizar de forma consciente e produtiva a internet como instrumento de trabalho”, acredita.
De acordo com o diretor da empresa de consultoria em tecnologia Smart Union, José Cláudio Claudelino, cresceu consideravelmente, na última década, o interesse das empresas em adotar políticas de segurança na área de tecnologia da informação (TI). Por mês, sua empresa, com sede em São Paulo, faz 200 atendimentos, numa média de 2,4 mil ao ano.
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